Tamareiras

Tel Aviv - A viagem do Brasil para Israel é uma estirada e tanto. São mais de 24 horas, se contarmos do momento em que se chega ao Galeão até a hora do desembarque no Aeroporto Internacional de Tel Aviv, que por sinal é amplo e tem uma bela arquitetura moderna de máximo aproveitamento da luz solar. Cansadíssimos e resignados com a rigorosa revista que nos aguardava na imigração, fomos surpreendidos pelo trâmite sem demora e sem ostentação de forças de segurança nas áreas onde os passageiros transitam. O funcionário do Itamaraty que foi nos receber no início do desembarque me disse que, além dos cuidados da organização do festival para que não tivéssemos o menor transtorno em nossa chegada, o serviço de segurança israelense tem investido mais na estratégia de inteligência do que na de ação ostensiva. Assim, ainda segundo ele, agentes disfarçados se juntariam aos passageiros já na saída do avião, e seguiriam com eles, investigando qualquer atitude suspeita que imediatamente seria repassada para a segurança do aeroporto tomar as atitudes de praxe nesses casos, como a revista rigorosa e até a detenção para averiguação. Imagino que nossa bagagem também tenha passado por raio X, mas nenhum de nós quis saber mais desse assunto no caminho do aeroporto para o centro da cidade, banhado da luz dourada do entardecer e cercado em todo o trajeto pelas típicas tamareiras do oriente.

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Um comentário:

Unknown disse...

Leila querida,

vejo que os ares quentes aqui do oriente continuam te inspirando!

so uma correcao referente ao mar morto:

o mar morto e o lugar mai baixo da terra e esta a 412m abaixo do nivel do mar. o lago da galileia que se encontra na mesma fenda, conhecida como a fenda sirio africana se encontra a mais de 200 m. abaixo do nivel do mar.

um grande beijo,

Beno