Gramado 1

O Rio amanheceu nublado, bom para a roupa quentinha de viagem até Porto Alegre. No aeroporto foi tudo tranquilo, nem parecia tempos de apagão. O vôo saiu em ponto e três horas depois estavamos na capital gaúcha. Daí, mais duas horas subindo a serra de ônibus. Vale a pena a viagem. Gramado é mesmo tudo o que se espera dela: clima frio, céu azul austral, mais profundo a medida que avança o dia, arquitetura romântica, com casas de madeira e guirlanda nas sacadas.
Mas o tempo foi corrido, foi chegar, deixar as malas no hotel, passar na secretaria do festival para o credenciamento e ir direto para o Palácio doFestival assistir aa abertura do evento e dois filmes de longa metragem, um documentário e um de ficção. Depois dessa maratona, enfim uma refeição completa. O restaurante escolhido tem o nome sugestivo de Tarantino, o mesmo do cineasta que ensinou Hollywood a fazer filme de violência. Porem do homônimo somente o sotaque italiano e a clareza de própositos. Serviram-nos um risoto corret[issimo e um honesto vinho nacional. No mais foi muita gente bonita nas mesas, muita conversa de cinema, cansaço e alegria geral... Pensa que acabou? Festival é festa, e festa toda noite. A primeira foi no Hotel Serrano, um coquetel de boas vindas para os convidados a partir das onze da noite até, claro, o último fôlego da manhã.

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