Batalha do Barulho

No dia do grito, sabado a noite, evitamos a praça da constituiçao, onde fica o Palãcio Nacional, a catedral e outros impotantes predios publicos, por conta de uma disputa politica que quase levou o local a ser palco de uma batalha campal. Acontece que ali montavam guarda, ha dias, os seguidores de Lopez Obrador, candidato derrotado nas eleiçõs do ano passado aa presidencia da republica. Tentaval impedir que o presidente Felipe Calderon cumprisse o ritual da celebração, dando ele mesmo o Grito de Independencia, ãs 23 horas, como reza o costume nacional.
Do lado de Calderon, que ganhou a eleições no tapetão, segundo leio nos jornais, estavam as forças da repressão, com fileiras de soldados vestidos de civis misturados aa multidão. Mas não foi isso que mais nos assustou porque, no fundo no fundo, acho que ninguem apostava no confronto generalizado. A verdadeira razão de buscarmos uma comemoração alternativa foi a batalha do som. Eh que para a festa do Grito, o governo madou vir um equipamento de som considerado o mais potente da America Latina. Do outro lado, a turma do ˜voto a voto˜, que acusa de ilegitimo o governo atual, levantou altos recursos e espalhou pela praça equipamentos que em conjunto superavam em muitos decibeis a parafernalia oficial. Dizem que o barulho era tanto que na noite anterior, quando os dois lados testavam o audio de suas respectivas artilharias, ninguem podia conversar num raio de cem metros de distancia do local.
Fomos, então, felizes da vida para Coyoacan, bairro tradicional com jeito de Santa Teresa e onde morou Frida Kallo, assistir a comemoração de independencia mais bacana que jã vi. Depois eu conto mais...

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