A Paz é Dourada

A Paz é Dourada, documentário sobre Euclides da Cunha, levou vinte anos para chegar ao seu pré-lançamento, na semana passada no teatro da Maison de France, no Rio. Foi uma noite cheia de emoção, como uma obra por tanto tempo esperada merece; o cônsul da França saudou os convidados, o presidente da Academia Brasileira de Letras fez um ótimo discurso, e Noílton Nunes, o diretor do filme, abriu seu coração para contar em poucos minutos as aventuras e desventuras porque passou, na determinação de levar à tela a vida e a obra de um dos maiores escritores da língua portuguesa de todos os tempos.
Eu estava lá, muito orgulhosa da minha participação como co-produtora da fita nesta fase de finalização. Acompanhei também a montagem, do Noílton, e fiz a narração.
Além de querer aprender cinema, meu engajamento no esforço de terminar o filme foi por acreditar na relevância de levar ao público em geral, e às escolas em particular, as idéias de alguém que conhecia e amava o Brasil, das profundezas da terra ao nível mais elevado, do homem. E, nas palavras do autor de Os Sertões, "a idéia é a moeda do futuro”.

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