Estreia Cidade de Leitores

Estreia no próximo sábado às 9h30, na Band, a nova série Cidade de Leitores. É um programa de literatura, no qual eu entrevisto escritores e especialistas no assunto, com entrevistas de 30 minutos de duração, e que promove a cada edição um diálogo da literatura com outras formas de expressão artística como cinema, teatro, artes visuais, música, histórias em quadrinhos e etc. Uma atração que não se propõe discutir a literatura ensimesmada na palavra, mas valoriza o sentido do texto, os caminhos da leitura que levam a reflexões que irão de alguma forma transformar nossas vidas. É como diz o jovem escritor português Gonçalo M. Tavares: “... um bom livro vale em média cem gramas de lucidez. “

Este é o terceiro ano do programa que volta remodelado desde o nome até o tempo de produção. Nos dois anos anteriores fizemos o programa ao vivo com participação do público. Agora, com meia hora a menos, o programa conta com duas entrevistas gravadas em locações externas. Em consequência está mais ágil, pois além de mais curto, por ser gravado permite uma edição mais interessante, com imagens de arquivo e com muito mais ritmo.

Eu sou a editora de conteúdo e roteirista do programa. Para as entrevistas que dialogam com outras expressões artísticas, conto com a colaboração inestimável dos roteiros de David França Mendes há quase um ano. Essas matérias, que podem ser acessadas no YouTub, são muito bem dirigidas, assim como o programa todo, por André Glasner. Carolina Antonutti é a nossa competentíssima produtora e Leonardo Ribeiro, nosso talentoso editor de imagem.

O Cidade de leitores faz parte de um programa mais amplo da secretaria municipal de Educação, com várias ações de incentivo à leitura, chamado Rio, uma cidade de leitores. É um exemplo da preocupação da secretária Cláudia Costin com a formação cultural de professores e alunos da rede municipal de ensino. É por aí que acompanho o trabalho da secretária desde o início de sua gestão e sou testemunha de seu esforço no sentido de melhorar e modernizar o ensino no Rio de Janeiro. Portanto, posso imaginar sua consternação com o massacre das crianças na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. E é aí que vem ao caso o comentário de Zuenir Ventura em sua crônica de hoje. Ele observa ser mais importante do que discutir o controle de armas, neste momento, pensar uma série de iniciativas para reprimir e até impedir os casos mais agressivos de bullying nas escolas. Eu assino em baixo.

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3 comentários:

thiago disse...

O bullying é um grande problema, contudo, muito pequeno perto de um problema muito maior que é a educação pensada equivocadamente. Sobretudo, sobre uma ampla publicidade de estudos por educadores e pensadores como Paulo Freire... Piaget... Vigotsky... Skinner... entre muitos outros que figuram, hoje, não mais do que simples obstáculos para uma graduação, ou uma pós... ou, até mesmo, uma formação continuada.

Acredito que a maior luta seja contra a digressão viciosa compulsoriamente estabelecida pela compreensão limitada ou, por incrível que possa parecer, pela completa incompreensão destes que têm conferidos um caráter utópico, muitas vezes, infantil até que sejam percebidos em algum “projeto revolucionário” que nasce e morre no breu beneficiando sabe-se lá quem... e, que, medidas imediatistas, apesar de necessárias, são paliativas.

Boa sorte... bons ventos...

thiago disse...

O bullying é um grande problema, contudo, muito pequeno perto de um problema muito maior que é a educação pensada equivocadamente. Sobretudo, sobre uma ampla publicidade de estudos por educadores e pensadores como Paulo Freire... Piaget... Vigotsky... Skinner... entre muitos outros que figuram, hoje, não mais do que simples obstáculos para uma graduação, ou uma pós... ou, até mesmo, uma formação continuada.

Acredito que a maior luta seja contra a digressão viciosa compulsoriamente estabelecida pela compreensão limitada ou, por incrível que possa parecer, pela completa incompreensão destes que têm conferidos um caráter utópico, muitas vezes, infantil até que sejam percebidos em algum “projeto revolucionário” que nasce e morre no breu beneficiando sabe-se lá quem... e, que, medidas imediatistas, apesar de necessárias, são paliativas.

Boa sorte... bons ventos...

Anônimo disse...

olá, acompanho o seu trabalho e aprecio muito suas palavras e pensamentos. aqui no blog consigo ver o que mais paira sobre seus argumentos...sou de Brasilia e tento acompanhar o seu trabalho. A internet nos proporcionar navegar sem limites e compreensão!!!!colocar as palavras em ordem de concordância e magnetude nos dar uma noção do que é certo ou errado...contudo, vejo que a sua opinião e socialização nas palavras nos mostra que textos jornalísticos são palavras em ritmo de guerra...guerra contra tudo que seja ruin para o ser humano. obrigado por ser objetiva e parabéns pelo blog!!!!
Helison bsb, Brasilia-df